sábado, 26 de abril de 2014

Escola de Pais




Como posso ajudar o meu filho a escrever melhor: motivar para a escrita



Para escrever um texto não basta apenas saber escrever. É imprescindível criar, imaginar, consultar, planificar... Não basta ser criativo e imaginativo, é essencial, também, estar motivado para a escrita.
Muitos são os fatores que influenciam uma boa construção textual e a motivação é um deles. Se em faixas etárias mais elevadas a motivação é, na maioria das vezes, inerente ao escritor, no 1.º Ciclo é fundamental orientar, ajudar a pensar, a criar e a construir textos. E os pais exercem um papel importante nesta atividade pois são eles que, muitas vezes, a par dos professores, orientam os seus educandos na escrita.
Foi com base na ajuda solicitada por alguns pais que o Colégio Rainha D. Leonor convidou a professora, escritora e autarca Inês Silva a  fim de fornecer algumas linhas condutoras que possam servir de orientação para a produção textual dos alunos no 1.º Ciclo.
Como posso ajudar o meu filho a escrever melhor: motivar para a escrita” foi a temática de mais uma Escola de Pais. Para a escritora e professora Inês Silva, também mãe, ajudar os filhos a escrever melhor é uma tarefa que deve ser partilhada através do triângulo pais/filhos/professores, pois só com a estreita colaboração entre todos as crianças e adultos se sentem à vontade como escritores e orientadores, respetivamente. De acordo com a autora, muitas vezes, a criança não se sente à vontade na escrita pois ainda se encontra numa fase onde a abstração não é muito elaborada e a memorização das palavras ainda não está consolidada, o que pode resultar em erros ortográficos, sendo estes inibidores da escrita. É necessário trabalhar, então, a ortografia, mas não a resumir ao essencial da escrita pois esta é, somente, um dos parâmetros da escrita. Os pais poderão ser facilitadores ajudando a planificar o essencial de um texto ( o quem, o onde, o como...) de modo a que a criança tenha um fio condutor para construir a sua história.
Numa dinâmica muito familiar, em que se privilegiou a proximidade e o diálogo entre a oradora e o público, muitas foram as “dicas” deixadas para que os pais possam ter instrumentos úteis para auxiliarem os seus filhos a se tornarem bons escritores.

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